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A importância da fisioterapia na doença de Alzheimer. A doença de Alzheimer é uma demência crônica degenerativa que incide em pessoas idosas

A importância da fisioterapia na doença de Alzheimer

A importância da fisioterapia na doença de Alzheimer. A doença de Alzheimer é uma demência crônica degenerativa que incide em pessoas idosas, a qual afeta a substância cerebral e é caracterizada pela perda da função cognitiva assim como distúrbios afetivos e comportamentais.

De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquece que acabou de realizar uma refeição, por exemplo. Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa, afetando a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.

Alguns idosos podem apresentar pequenos lapsos de memória, menor velocidade de raciocínio e episódios passageiros de confusão, dificuldade de locomoção, falta de equilíbrio, mãos trêmulas, insônia noturna com sonolência diurna e outras manifestações que são naturais da idade avançada. Já na pessoa com a doença de Alzheimer essas características são acentuadas e tornam-se sintomas.

O tratamento desta patologia é feito por diferentes profissionais da área da saúde. Apesar de não existir cura para a doença de Alzheimer, pode-se fazer muito por esses pacientes para que usufruam de melhor qualidade de vida.

Na doença de Alzheimer o fisioterapeuta trata o paciente com o objetivo de prevenir contraturas musculares, rigidez articular, atrofias, encurtamento muscular, manutenção da massa muscular, mobilização das secreções pulmonares, melhorar o equilíbrio, flexibilidade e coordenação visando o prolongamento do tempo de independência do paciente. Estes sintomas supracitados podem levar a deformidades articulares (por exemplo, “mão fechada permanentemente”) dificultando o manuseio com a pessoa para vestir, higienizar, posicionar no leito e poltrona, cortar unhas, entre outros.

Portanto, a ação do fisioterapeuta no tratamento do paciente com doença de Alzheimer é incontestável, pois a fisioterapia é um dos meios mais eficientes para retardar o surgimento dos sintomas motores e a incapacidade e invalidez do paciente.