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A rigidez, ou perda da extensibilidade, é uma queixa comum dos idosos. A rigidez tem o potencial de limitar várias das atividades funcionais diárias dos idosos, ao interferir

Rigidez

A rigidez, ou perda da extensibilidade, é uma queixa comum dos idosos. A rigidez tem o potencial de limitar várias das atividades funcionais diárias dos idosos, ao interferir com o início e o término dos padrões de movimento.

As contraturas de desenvolvimento recente apresentam uma porção maior de adesão fibrinosa, ao passo que as contraturas crônicas (idosos acamados, por exemplo) são mais colagenosas. O exercício ativo pode degradar as adesões fibrinosas, mas o encurtamnto do colágeno, amiúde, exige calor profundo, alongamento prolongado, utilização de órteses e, possívelmente, intervenção cirúrgica.

Principais causas da rigidez:

          – Imobilidade;
          – Alterações biomecânicas no tecido conjuntivo;
          – Hipocinesia (redução do movimento ativo);
          – Artrite;
          – Traumatismos;
          – Hipertonia (aumento patológico do tônus muscular).

Um fator importante a ser considerado quando do alongamento  muscular no idoso é que o tecido responde otimamente ao estiramento lento e prolongado. O geronte precisa de mais tempo para relaxar o tecido conjuntivo devido às alterações nas propriedades biomecânicas, como a substância amorfa e a flexibilidade do colágeno reduzidas. Modalidades de aquecimento que produzem temperaturas teciduais na faixa de 42,5 a 45 graus célcius junto com alongamento prolongado produzem alongamento residual do tendão.

As fibras de colágeno precisam ser aquecidas a 42,5 graus célcius ou mais e ter força contínua aplicada a elas durante, pelo menos, 30 minutos (a utilização de órtese é uma boa opção). O ultra-som de 1MHz com intensidade de 1 watts/cm2 durante 10 minutos pode ser utilizado para elevar a temperatura tecidual.

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