O Acidente Vascular Cerebral (AVC) se caracteriza por anormalidades no fornecimento de nutrientes, circulação de glicose e oxigênio no encéfalo e que tenham como consequência um comprometimento funcional ou anatômico. Estima-se que entre os casos de AVC, 85% sejam isquêmicos e 15% hemorrágicos. Em ambos, em virtude da perda de função cerebral focal ou global, os indivíduos sobreviventes evoluem com alterações clínicas e físicas importantes.
As sequelas mais comuns são hemiplegia e hemiparesia, alterações da linguagem (fala e memória), alterações que envolvem mudanças na força muscular (fraqueza ou paralisia), no tônus muscular (flacidez ou espasticidade), na ativação muscular (iniciação inadequada, dificuldade para sequenciamento, tempo inadequado para disparo da ação), mudanças sensoriais (consciência, interpretação), mudanças no alinhamento e na mobilidade, no comprimento do tecido muscular e articular, problemas ósseos e posturais, dor e edema, assim como insuficiência de movimentos, movimentos atípicos e compensações indesejáveis.
Em 1990, o AVC já era a segunda causa de óbitos em todo o mundo e a terceira em paises em desenvolvimento. Somente havia mais ocorrência de mortes em razão de doença coronariana. Este tipo de acidente também é a maior causa de incapacidade funcional, danos emocionais e socioeconômicos para os pacientes e seus familiares.
Dos pacientes que sobrevivem ao primeiro mês após o AVC, cerca de 80% apresentam alterações neurológicas, sejam de maior ou menor sequela, e necessitam de tratamento fisioterapêutico para prevenir possíveis complicações decorrentes do acidente e trazer mais independência. Dos 20% restantes, metade tem cura espontânea, e a outra parte, representa a parcela de indivíduos com incapacidades severas. É extremamente importante que a pessoa seja socorrida o quanto antes na tentativa de minimizar os efeitos do AVC.
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